Otan acredita que explosão na Polônia foi causada por míssil ucraniano

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disse que a explosão dessa terça-feira (15), na Polônia, foi causada provavelmente por um míssil de defesa aérea ucraniano. Para a Otan, no entanto, a Rússia é a responsável em última instância, porque iniciou a guerra.

O míssil, que caiu em uma instalação de grãos polonesa, matando duas pessoas, inicialmente levantou o alarme global de que a guerra na Ucrânia poderia se espalhar para os países vizinhos.

A notícia de que provavelmente não foi disparado pela Rússia ajudou a aliviar a pressão, mas não isentou Moscou da culpa, disse Stoltenberg a repórteres, após reunião de emergência dos embaixadores da Otan.

“Deixe-me ser claro, isso não é culpa da Ucrânia”, afirmou Stoltenberg.

“A Rússia é responsável pelo que aconteceu na Polônia ontem, porque isso é resultado direto da guerra e uma onda de ataques da Rússia contra a Ucrânia ontem.”

Stoltenberg disse ainda que o incidente provou os riscos da guerra na Ucrânia, mas não mudou a avaliação da aliança militar sobre a ameaça contra seus membros.

“Uma investigação sobre esse incidente está em andamento e precisamos aguardar seu resultado. Mas não temos indicação de que isso foi resultado de um ataque deliberado e de que a Rússia esteja preparando ações militares ofensivas contra a Otan”, afirmou.

“Nossa análise preliminar sugere que o incidente provavelmente foi causado por um míssil de defesa aérea ucraniano, disparado para defender o território contra ataques de mísseis de cruzeiro russos.”

Enquanto isso, a Polônia sinalizou que não invocaria o Artigo 4 da Otan, que prevê consultas entre aliados diante de uma ameaça à segurança, já que a explosão provavelmente foi causada por um míssil de defesa aérea ucraniano e não pela Rússia.

Stoltenberg saudou o fato de mais membros da aliança terem dito que estavam prontos para fornecer meios de defesa aérea. Ele não anunciou medidas imediatas da Otan, mas disse que um grupo de contato sobre a Ucrânia se reuniria, com foco principal na defesa aérea.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da Alemanha afirmou que Berlim ofereceria apoio à defesa aérea polonesa, enquanto o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, disse que a Otan deveria implantar mais defesas aéreas no flanco leste da aliança.

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